segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Capítulo 4 - Reencontro.. Duas Vezes.. [ Parte 2 ]



[Continuação/Presente]

~Não se preocupe. Sua amiga vive, mesmo que só a sinta em seu coração~


Depois de corrermos floresta a dentro. Me perguntei sobre os grovers.
Porque correr atrás delas, e ainda capturar Íris ?
A menina ao meu lado tinha olhado para trás duas vezes, mas não sei porque.

– Eles não estão muito longe – Com os olhos semi-cerrados dei um check-up ao meu redor.

– As árvores ainda tem o balanço... Direção Norte. – Se abaixou, colocou sua mão sobre a terra e a sentiu, logo depois se levantou e foi para o Leste.

– Se foram Norte, porque vai á Leste?

– Preciso passar em um lugar antes. – Disse pegando impulso para correr.

– Você quem sabe.

Luka as procurava já havia um tempinho. Por sorte, conseguiu achar o bracelete de Annie.. O que de certa forma era ruim pois dessa maneira sua marca ficaria exposta.
Graças a seu R.P., pode ver a que tempo haviam passado por ali, e em que direção seguiam.
Como já esteve na floresta outras vezes, decidiu um corte caminho.


Ao dar seus primeiros passos para o corte caminho, Sheila aparece reclamando, dizendo que o drama que tinha feito e o soco dado foram desnecessários. O jovem Hellsbreak não se importava, apenas queria saber das meninas.

Luka disse que ambas estavam indo em direção Norte, mas iria passar em um lugar antes de ir atrás delas. Os dois concordaram, desde que fossem correndo.

Gabriela tinha conhecidas que sumiram na floresta.. Goret Witcher – que era uma jovem muulher cujo nos últimos dias vista, estava sendo pertubada por alguém em seus sonhos.
Sua família estava preocupada, pois todas as noites levantava resumando coisas como “ Naul” e “Alertse; E sua irmã gêmea, Terog, que não conseguia enteder o que estava acontecendo.

Na noite do ocorrido, tinha conseguido parado Goret na porta de casa. A mesma estava vestida como alguém que ia viajar.

Por curiosidade, a Witcher resolveu acompanhar sua irmã. Consigo levava utensílios que poderiam vir a calhar numa hora de perigo, ou de necessidade.

A jovem Ruiva seguia em direção a Floresta Ysiad, sua irmã não conseguia analisar oque estava acontecendo. E por ironia do destino, Terog depois de um certo ponto foi pega pelo mesma coisa que sua irmã. Sua curiosadade foi satisfeita, até demais..

Deram as mãos e seguiram para dentro. Abaixo do olho de Goret aparecia uma lua, e no de Terog aparecia uma estrela. Quanto mais perto chegavam da floresta, mas suas marcas brilhavam.

No dia seguinte do sumiso, seu pai e sua tia tentaram procurá-las.
Pensavam que como Terog não sabia oque iria acontecer, teria jogado alguns grãos para marcar caminho. Por isso aquela sujeira toda na porta de casa. Não deram sorte.. De um ponto em dianta não haviam mais grãos. Desde tal acontecimento até os dias de hoje se passou muito tempo.

Tal notícia fez com que a arqueira quisesse ir atrás das duas, por tal razão estava na floresta.
Lembrando do ocorrido, sentiu a leve sensação de ter alguém a mais naquela parte da floresta além delas. A pouco tempo seguindo por ali, Annie que acompanhava Gabrielle com rapidez devido sua facilidade para correr começava a ficar mais devagar. Aquela parte da floresta lhe fazia mal, o odor que emitia parecia fazer os sentidos ficarem menos apurados. Estava tonta, mas tentava se manter.

Fechando os olhos por dois segundos para respirar, acabou esbarrando na aljava e caiu no chão.
Quando se levantou, viu que a menina estava parada, olhando reto, quase que hipnitizafa com os cavalos a sua frente.

– Não há mais tempo.. – Disse a Ruiva enquanto caminhava junto de sua irmã até a arqueira.

Junto das Ruivas, estavam dois cavalo. A pequena imaginava estar vendo demais. Achava que havia pensado tanto nas meninas, que agora estava por ver coisas.
Na verdade, só o que tinha ali eram os dois cavalos.Um com a estrela em sua fronte, e o outro com a Lua, assim como a marca das outras duas.

Quando Annie ia por sua mão no ombro da garota que parecia estar paralizada, foi atacada de “surpresa” pela mesma. Mas mesmo fraca, a menina que num impulso entrara floresta a dentro para ajudar alguém, pegou sua espada para se defender fazendo os dois objetos soltarem um tilido ao se chocarem.

– Desc.. Desculpa – Disse Gabriela voltando ao normal.

Vendo que a menina que acabara de ser atacada não estava bem, a pegou, pos-a no ombro e foi até os cavalos. Ainda podia ver as gêmeas, mas agora estava concentrada de novo.

Um cântico fora tocado e os espíritos da floresta se reuniram e a ajudaram a por Annie em cima de um cavalo.

“ Obrigada”

Começando com trote, logo partiu para uma corrida rápida para que pudesse sair daquele local que fazia tão mal aos humanos.

Cavalgando pela floresta, viu por entre as árvores um garoto cujo usava roupa verde, e um gorro da mesma cor. Estava difícil de ver, pois como estava em movimento, as árvores dificultavam a visão.

O Jovem tocava seu instrumento ao redor de uma fogueira enquanto dançava alegremente com sua fada e com.. sua amiga, que não possuía mais o sopro da vida. Tal coisa chamou sua atenção, é difícil encontrar alguém que consiga ver e falar com espíritos.

Isso fez com que se destraísse e quase perdesse por um momento o controle dos cavalos.
Como já não estavam mais na parte sombria, decidiu descer e tentar falar com Annie.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Capítulo 2 - Reencontros.. Duas Vezes..





[ Presente]

~~~~~ Dizem que é possível escutar os espíritos da floresta falando quando a melodia é tocada de modo correto e pela pessoa de coração puro ~~~~~~~

Dia Monótono.

“..Annie...”
............


“...Annie....”
– O que foi... ?


“.. Irmã..”
– Irmã.. ?

“ Irmã!!”
– Gabrielle!!! – Gritou a morena, que imediatamente abriu os olhos.

Olhando em volta percebeu que estava sozinha; ninguém lhe chamara. Percebeu também que tinha caído no sono e se não chegasse em casa logo estaria com problemas.
– É, parece que me perdi de novo nos pensamentos.
Levantou-se e bateu nas roupas fazendo com que algumas folhagens caíssem.
Pegando sua bolsa do chão e a pondo no ombro notou que um par de olhos percorria por aquele local, no qual estava.

Fingindo não ter percebido a presença do ser, Annie começou a andar devagar. Quanto mais devagar ela ia, mas enfurecido ele parecia ficar.
Depois de um tempo, a menina - que ainda pouco estava dormindo – viu que a pessoa que lhe seguia havia se destraído. Aproveitando o momento , começa a correr floresta á dentro.
Com uma certa agilidade a menina corria e se esquivava das árvores e por isso facilitava a distância dentre ela e o ser humano aumentar.
Correu mais e mais; até o momento em que decidiu se esconder atrás de uma árvore e esperar por ele.

___________L.L _____________

Alleirbag é uma cidade “ Angelical” do reino de Aralcana. As pessoas que residem no local são simpáticas e educadas. Sempre ajudam o próximo e até mesmo o desconhecido. Não é atoa que é conhecida como “ Cidade dos Sonhos”. ´Porém, o passado deste lugar é cruel, sombrio e misterioso.
Sheila – uma menina de cabelos azuis - que o diga. 17 anos naquele lugar. Nasceu, foi criada e ainda vive no local, nunca soube ao certo o que havia acontecido.
Luka- Seu amigo de infância, cuja diferença de idade é somente de 1 ano - sabe um pouco a mais do que Sheila, e este decidiu esperar a hora certa pra contar a sua amiga.
– Sheila!! – Gritou apreensivo batendo na porta de casa – onde os pais de sua amiga disseram que ela passaria a noite.
Ficou mais uns 5 minutos chamando,
Ou ela já saiu, ou ela está de pirraça. De qualquer forma é melhor eu arranjar um jeito de entrar“- Pensou Luka.
Sheila não deixaria a chave debaixo no tapete, seria obvio demais. No peitoriu da janela também seria obvio.
– Já sei!
Procurei na luminária perto da porta dela! E ela estava, hehe.
– Sou muito bom, hoho.
Entrei na casa – cuidadoso para dar um susto nela - . Mas ela não estava na sala, e nem na cozinha. Talvez estivesse no quarto se trocando..
– Se trocando.. ? Aii meu Deus! – Inocentemente eu fiquei corado. Não vai fazer mal se eu subir e bater na porta pra ver se ela está mesmo se trocando.
Foi o que eu fiz. Subi. Bati e nada me foi dito. Bati mais uma vez, e novamente nada.
– Já que não tenho escolha, eu vou entrar.
Assim que abri a porta, eu a avistei deitada na cama como uma pedra: ela estava de top. Seus cabelos azuis cobriam uma parte de sua barriga e o resto dele se espalhava pela cama. Ela ... é linda. Infelizmente terei que acordar desse sonho.
– Se concentre, Luka. Se concentre...- Eu disse para mim mesmo tentando parar de sonhar.. mas.. é impossível parar quando eu tenho ela aqui, bem na minha frente, dormindo inocentemente, e mesmo assim... me seduzindo..
– Lu-luka..- Sussurrou enquanto dormia.
Caminhei ao encontro dela e me sentei na cama. Me aproximei do rosto dela, expecificamente, o ouvido, e sussurrei : “ Estou aqui, meu anjo”.
Ela virou para mim e deu um sorriso. Não acho que ela tenha escutado, pos se ela tivesse teria me batido, concerteza!
Estava tão perto dela que meu corpo não resistiu. Um impulso e um ato de inclinação quase não percebidos me fizeram selar o canto daqueles lindos lábios.
Tentei aproveitar ao máximo, mas ela logo acordou.
Me levantei e fui pra janela abrir as cortinas.
– Bom dia.
Sentou-se e me olhou um pouco confusa.
– B- Bom dia.
De primeira ela não lembrara porque eu tinha vindo. Mas não demorou muito e ela conseguiu.
– Essa não! Porque não me acordou de imediato?! Estamos atrasados!! - Fico encantado quando a vejo nervosa. – E mais, porque minha boca está molhada no canto?!
– Você estava dormindo que nem uma Pedro, sua cabeçuda. E além disso, eu não tenho culpa se você fica babando!
– Quem aqui é cabeçuda, menino minhoca?!
Ela abriu a gaveta e começou a procurar uma blusa.
– A culpa não é minha se eu danço melhor! Haha!
– Ah! Isso é golpe baixo!
– Também te amo. E você que começou! Ande, vai logo se arrumar.
– Rum...!
______________ A.D. ________________

Fomos no cavalo de Dylan até a Pegasus City – Cidade Comercial do reino-. Lá vende armas, poções, meios de teletransporte, armaduras, etc.
Deixamos o cabalo a sombra de uma árvore comento capim e fomos até a Biblioteca. Procuramos pelo livro de magia e armas.
Em meu aniversário de 14 anos, recebi um presente estranho de meu cunhado, e a pouco tempo eu o usei. Preciso saber mais sobre o acontecimento.
Dylan é o único que sabe. Eu confio nele, embora não devesse.
– Annie, olhe essa parte aqui. Está falando sobre Shadowball e logo abaixo fala de Lightball.
Me mostrou um trecho do livro, quase não dava pra enxergar, estava meio apagado.
– Shadowball: Desconhecido. Somente decendentes de Hellwsb.. conseguem fazer uma Shadowball. Lightball: Feito por fenticeiros de alto nível, cujo esforço físico, mental e o uso de magia são extremamente perigosos, com risco de morte.
– Já volto, Dylan.
– Okay.
Sentei perto da janela que tinha ali por perto, e fiquei pensando.
Se eu recebi esse presente do meu cunhado, então quer dizer que ele é um fenticeiro, e segundo o livro ele é de alto nível. Deve ser por isso que está tão doente assim. E pensando bem, o Dylan já me disse seu sobrenome antes, e era parecido com esse tal de Hellwsb.. mas eu não lembro o nome..
Estava com uma dúvida e fui tirar ela com Dylan – que estava analisando o livro de armas- .
– Qual seu sobrenome, Didi ?
– Didi? – Indagou assustado.- Lá vem bronca.. Meu sobrenome é Hellwsbreak, porque ?
– Então você é decendente.. ?
– Fala baixo. Sou sim..
– Hum...
Depois de perguntar, me inclinei, peguei o livro de magia e fui até o balcão preencher a ficha de empréstimo do livro. Enquanto eu fazia isso, Dylan não falava uma palavra se quer; mas ele tinha pego o livro e estava vindo em minha direção.
Pus em minha bolsa, junto com os outros itens, e ia correr até onde o cavalo estava, e fiz isso, mas no caminho...
– Ai!
Topei em algo ou alguém. Cai para trás e bati de leve a cabeça no chão, mas .. Doeu!
– Maldição..! – Eu disse reclamando.
Não consegui abrir os olhos de imediato, nem entender o que estava sendo dito.
– Luka, você está bem?!
......
Hey! Eu que cai aqui!!
Quando fui levantar, eu encostei em alguém e abri os olhos devagar.
– Desculpe-me. – Disse sem olhar para ele.
– Eu que peço desculpas. Afinal, eu que esbarrei em ti, e você acabou caindo. Se machucou ?
– Não..- Eu disse olhando para a figura que me parecia familiar.
Engraçado, pois o mesmo também ficou me encarando.
– Esses olhos..- sussurrei.
– Esse cabelo..
–Te conheço..
–De algum lugar...
Realmente acho que nos conhecemos, até a forma de falar não me é estranaha. Já sei!
– Luka!
(* Sheila aqui atrapalhando o reencontro* - Eu já tinha dito o nome dele antes!!)
– Annie.. ? É você mesma ?
– Claro que sim, hihi. A quanto tempo!- Disse o abraçando de imedianto.
– Quanto tempo mesmo!
– Você se mudou e unca mais deu notícias..- Resmunguei, me afastando dele e pus minhas mãos na cintura.
– Estava me acostumando com o lugar, hehe. Quero que conheça uma amiga. - Ele saiu da frente de onde a pessoa estava, e eu pude vê-la.
– Essa é Sheila. E Sheila, essa é Annie.
Pegou na mão dela e a aproximou de mim.
(sussurrando, e disfarçando com uma pequena tocida)- Ta rolando um clima...
(Confusa)- O que?
– Nada, nada. Hehe. Prazer em te conhecer.
– O prazer é todo meu.
Ela estendeu a mão numa forma de cumprimento, e eu apertei.
Depois disso, senti uma mão passando por trás do meu pescoço, e indo para em cima de meu ombro. Luka ficou olhando para essa pessoa.
– E eu? Não vou ser apresentado? – Era Dylan querendo aparecer.
– Ah, sim! Sheila, Luka, esse é Dylan. Dylan, esses são Sheila e Luka.
– Prazer- Disse meu amiguinho de franjas laterais, Dylan- Oi, Leila. Como tem passado?
– Idem - retrucou Luka.
– Vou bem, obrigada por perguntar. ( risos) Pensei que não lembrava mais de mim.- Ela respondeu dando um sorriso simpático.
– Já se conhecem ? – Indaguei.
– Sim. – Responderam os dois em unissom.- Quando eu fui na loja Amulets for low price em Alleirbag, a Leila me atendeu.
– Amuleto ?
– Ér. Esse ai que eu te dei igual ao meu.
Peguei o amuleto e fiquei um pouco corada.
– Também se conhecem ?
– Luka brincava comigo quando éramos crianças. Ele morava perto da minha casa.
Ao terminar de dizer isso, Luka riu – como alguém que lembra de algo nostálgico – “Aprontávamos muito” disse ele, terminando a frase.
– Aprontavam, né? – Perguntou Dylan com a sombrancelha arqueada, olhando para Annie.
Percebendo onde essa conversa ia acabar chegando, a nossa menina de cabelos castanhos deu uma risada e mudou de assunto.
Ao lado do pequeno grupo de amigos se encontrava a floresta Ysiad. Todos falam que envolta dela tem uma barreira mágica. Esta barreira tem como função proteger alleibarg do mal.
Dizem também que a floresta é perigosa, pois todo mostro que entra nunca mais sai. Pelo que disseram, até hoje nenhum saiu.
..
Depois da conversa fiada, Annie descobre que Leila e Luka estavam indo até a guilda se increver para o teste.
Enquanto Dylan e Leila conversavam, Annie olhou para o lado, e viu um clarão vindo de dentro da floresta.
Escuta-se um grito pedindo para que todos tenham cuidado!
Uma menina aparece: correndo para hora da FlorestaYsiad. Logo atrás pôde-se ver uma gatinha cinza de manchas rosas voando para perto da menina.
Dois Grovers enormes as perseguiam. Todos que puderam ouvir o grito agora olhavam para aquela cena fora do normal. Geralmente eles não correm atrás das pessoas. Preferem ficar em seus pântanos nojentos.
Esta menina conseguiu fugir, porém a gatinha que parecia estar com ela foi impedida pela barreira.
– Nos temos que ajudá-la- Desisperada, disse Annie.
– Tudo bem. Não vai acontecer nada. – Retrucou Luka.
– Como não?! Já está acontecendo!
– Deixe elas se vivarem. Tenho certeza que vão sair dessa sans!- Disse Leila tentando fazer Annie esquecê-las.
– Vão sair sans se alguém as ajudar!
Muito nervosa, a morena correu aflita até a floresta. As pessoas pararam de olhar, agora seguiam suas vidas novamente.
Dylan não quis que Annia fosse, então correu para segurá-la.
– Reading Hook!
Uns brilhos cor de rosa surgiram em volta da mão de nossa pequena e teimosa garota. Logo depois desses brilhos uma foice de tamanho médio apareceu na mão de Annie.
– Íris! – Gritou a menina de Maria chiquinhas.
A gatinha havia sido pega pelos Grovers! Dylan segurou Annie pela barriga, e a puxou pra trás.
– Gabriela! – Gritou a gatinha sendo levada.
.....
Annie se soltou e foi falar com a menina que estava chorando. Dylan a deixou ir, mas continuou de olho mesmo assim.
– Você está bem?
– Ela se foi... A íris se foi..
– Ta tudo bem..
– Não, não está. – Respondeu ela num tom autoritário, se levantando com a cabeça baixa.
Annie não disse nada, apenas permaneceu em silêncio. Leila, Luka foram até as duas, junto de Dylan.
*Soluçando* - Eu tenho que ir buscar Íris.. custe o que custar..
Annie havia olhado pra trás,viu que os três bobos estavam se aproximando e disse sussurrando : “- Não diga nada, apenas me siga..” A menina de olhos azuis não entendeu, mas fez o que foi lhe pedido. As duas saíram correndo floresta á dentro.
Luka vendo aquela cena foi correr atrás de sua amiga, mas Dylan o segurou. Preocupado, ele não pensou duas vezes, e teve de socar o moreno que o segurava. Leila ficou olhando espantada, nunca o tinha visto daquele jeito.
O jovem Hellwsbreak ficou caído no chão, embora chocada, ela não podia ficar simplesmente parada ali. Esta foi ajudá-lo, mesmo sem saber como.
O “desperado” menino foi correndo procurar por Annie, mas só achou mato e mais mato. Parecia que elas já estavam longe..
....

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Capítulo 1 - Tempo de Festa.




~~~~~~~~Algo que ocorreu no Passado.~~~~~~~~

Tempo de Festa.


Todo o reino de Aralcana está festejando por causa da chegada do novo rei, menos minha família. Não sei direito; eles não quiseram me falar. É sempre a mesma coisa: ‘’ Você é criança. Não vai entender’’ ou ‘’ Não é de seu interesse, ainda é nova’’, a única coisa que eles me disseram foi: ‘’ Guilherme é um babaca. Tamanha foi a idiotice de sua atitude’’. Droga! Eu já tenho 12 anos, e eles continuam me tratando como criancinha!

Minha irmã de 9 anos e eu queremos muito ir na festa que está acontecendo na vila, mas meus pais não deixam.

Fui pro meu quarto batendo o pé e resmungando. Minha irmã, pobrezinha, não fazia idéia do porque de eu estar daquele jeito, mas, mesmo assim ela foi até o quarto, junto á mim fazendo a mesma coisa: Batendo o pé, com a cara emburrada.

Me alegrei quando vi um banco perto da janela. Era minha chance de fugir.
Pus um sorriso no rosto e fui falar com meus pais.

– Benção- Eu pedi á eles.
– Deus te abençoe minha filha, desculpa mas é errado participar da festa..- Disse mamãe dando um pequeno sorriso, e em seguida me dando um beijo de boa noite. Papai fez o mesmo.

Fui pro quarto novamente, só que dessa vez sorrindo e saltitando alegremente. Gritei ‘’ Boa Noite’’ bem alto para que todos pudessem escutar. Fechei a porta cuidadosamente para que ela não fizesse barulho algum.

Minha irmã estava sentada na cama, ainda triste.
– Animo menina! – Falei dando uma cabeçada nela (ela odeia quando eu faço isso).
– Aii irmã! Caramba!- Disse Gabrielle com a mão na cabeça, choramingando.
– Pare de chorar, bebezinha. – Dei língua pra ela, a deixando mais chateada ainda. Eu ri.
– Irmãnzinha chata!
– Er, também te amo. Agora pare de chorar! Nós vamos na festa. – Eu pus o pé no banco e fiz pose de heroína.
– Verdade?!- Ela gritou feliz.
– É, mas para de gritar se não nós não vamos!
– Okay maninha, he he...
Peguei o banco, e o pus debaixo da janela e subi.
– Eu vou primeiro e depois você vai vir – eu a avisei, fitando-a - e não faça barulho. – terminei a frase dando ênfase a última palavra.
– Yes, yu higness.
*Dando língua* - Se fala: Yes, your highness.
– Eu já sabia..
*Pulando* - Sei..
Gabrielle subiu no banco desajeitadamente e pos a mão na janela. Quando ela ia se debrusar pra pular, sua mão escorregou e ela caiu.
*Sorrindo* - Te peguei ninha!
– Hihi..
A coloquei no chão, peguei em sua mão e fomos para a festa.
Lá tinha muita gente, umas estavam rindo, outras brincando, bebendo e outras fazendo coisas com a boca, da qual a Gabi ainda não entendia.
Gabriela e eu só podíamos ver as coisas, pois não tínhamos dinheiro para comprar nada.
Fomos á barraca de pescaria. Minha irmã se divertia olhando os peixes fugindo da vara.
– E vocês mocinhas? Vão brincar? - Falou o homem da barraca nos olhando.
*Gritando* - Sim!
*Olhando de cara feia para irmã*- Não! Nós não temos dinheiro.
– Sim, elas vão brincar sim. – Disse um menino alto e de cabelos castanhos me interrompendo - certo, Mira?
– Yes, sir! – Respondeu uma gatinha preta com manchas vermelhas pelo corpo e com asas, pousando no ombro do menino.
Ele é lindo. Fiquei vermelha; E acho que ele percebeu pois ele deu uma risada de leve, que pra mim foi a mais linda do mundo.
– Hum.. deixe me ver, onde eu coloquei o dinheiro?- Indagou ele, procurando atrapalhadamente – Ah, sim. Aqui está..-Deu um sorriso simpático e entregou o dinheiro ao homem do peixinho.
– O-obrigada..- Agradeci sem jeito.
– Obrigada, moço estranho.
– De nada..- Respondeu ele dando uma leve bagunçada no meu cabelo e no de minha irmã.
Fiquei mais sem jeito ainda.
– Aqui está- Falou o moço da pescaria nos entregando as varas.
A minha vara era maior do que a da Gabrielle, então resolvi trocar.
– Toma Gabi. A minha é maior do que a sua. Você precisa mais do que eu.- Eu ri e troquei o instrumento de pesca com ela.
– Irmã boba.
– Para com isso, haha.- Eu a provoquei dando uma cabeçada de leve( adoro).
O menino ruivo, que por sinal estava atrás da gente, riu, fazendo com que eu me assustasse. ‘’ Ele ainda ta aqui?” eu pensei. Deixei Gabrielle de lado e fui pescar. Eu estava um pouco estranha, acho que era por causa do menino.
Passado o tempo, nós conseguimos pescar.
A bebezinha chorona conseguiu pegar um peixe grande. E eu? Nossa, minúsculo.
– O meu é maior!
– Aham. Sorte de principiante..
*Rindo* - Haha, e eu bem que sei.
*Revirando os olhos*- Rum..
– Aqui está mocinha- Falou alto o moço do peixe, para que nós pudéssemos prestar atenção nele. Depois nos entregou os peixes dentro da sacola e encarou o menino ruivo com um olhar,digamos assim ‘’ reprovador”.
– Hehe, vamos sair daqui meninas. – Pos as mãos em nossos ombros e começou a nos empurrar. – Te vejo amanhã na Guilda, Akito!- Gritou o menino.
‘’Parece que ele conhece o carinha do peixinho.’’- pensei.
– Até, Dylan! – respondeu o homem.~

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Nós andamos pela festa. Olhamos as barracas, vimos as pessoas brincando e etc.
A tal de Mira não saia do lado de minha irmã. As duas estavam se divertindo muito.
– Guilda, é ?
– Sim. Vou te explicar de um modo que você possa entender com mais facilidade. Guilda é um lugar onde você pode arranjar ‘’trabalhos’’ temporários e ganhar uma certa quantia em dinheiro por esse trabalho.
– Parece fácil.
– Ér, realmente PARECE fácil, mas não é. Tem muitos trabalhos que são perigosos.
– Sei...
Ficamos em silencio por alguns minutos, até que eu resolvi novamente acabar com ele.
– Então quer dizer que seu nome é Dylan? – Indaguei caminhado.
– É sim, porque ?
– Por nada não. E o nome dela é Mira? Ou é apelido?
– Apeliiiido.. Porqueêêê ?
Ele parou, pôs a mão no bolso de sua calça e ficou parado me encarando.
– Ixi, por nada não.
– Sei.. E o seu?
– Meu ?
–Ér. Seu nome. Qual é?
– Não digo meu nome a estranhos. – Respondi com o passo apressado, andando na frente dele.
– Oia, oia, espere ae mocinha.- Disse ele acelerando o passo também. – Eu paguei uma coisa pra você! No mínimo deveria me dizer seu nome.
– Pagou porque quis.
– O nome dela é Annie. - Respondeu minha irmã, se intrometendo onde não foi chamada.
– Gabrielle!- Chamei-lhe a atenção.
– Ops.. he he...- Falou a gatinha pousando no ombro de minha irmã.
– Agrh! Dar uma volta sozinha. – Gritei e fui correndo pro local distante deles.
– Maninha!
Escutei minha irmã chamar, mas nem dei bola.
Vi algumas joias, e armas (mal feitas) e fui de encontro a eles.
– Pronto.
– Já está mais calminha? – Perguntou o ruivo me provocando.
– Ér, to sim.
Olhei em volta para ver se achava Gabrielle, mas eu só via gente, e mais gente.
– Onde ela está?
– Ela quem?
– Minha irmã!
– Pensei que ela estivesse contigo. Ela foi atrás de você.
– Atrás de mim?!- Eu berrei- Como você pôde deixar uma criança andar por ai sozinha?
– A culpa não é minha se ela tem uma irmã desnaturada!
– Argh! Eu vou procurar ela!- Disse nervosa.
– Eu também vou.
–Então vai pelo outro lado.
– Aaaa! Para com isso garota!! Que droga! Olha, me encontre daqui a pouco perto da biblioteca.
– Ta!
Meleca! E agora? Será que eu perdi minha irmã? Minha irmã vai me matar!
– Gabrielle!
Eu gritava por todo o lado procurando por minha irmã. Até que eu a avistei sendo posta em cima de um cavalo por um homem de altura aparentemente média. Corri até eles.
Quando cheguei lá ele já tinha montado no animal e o havia chicoteado para que ele pudesse começar a cavalgar. Entrei na frente com a esperança de que ele desse o comando para o cavalo parar e me entregasse minha irmã. Mas foi em vã.
– Cuidado!- Gritou Dylan se jogando por cima de mim, fazendo com que eu caísse na grama. Como eu tinha caído por cima dele, ficou fácil me erguer.
Me levantei e fui atrás do cavalo.
– Gabrielle!- Berrei com muito força. -Gabrielle!
‘’ Irmã’’ foi a palavra que eu tive impressão de ter escutado.
– Dylan!- Gritou uma voz meio fina. Mas como se não tinha mas ninguém no cavalo além de minha irmã e do misterioso homem.
– Miracle!- Gritou o ruivo com toda força.



~~~~~~~~~~~~~~~~Me lembro desse dia como se tivesse sido ontem..~~~~~~~~~~~~~

Prólogo.





Estava escuro, não conseguia ver quase nada.

Eu estava com minha tocha acesa que iluminava uma parte da caverna, mas, ela fora apagada por um grandioso vulto vermelho que passara depressa em minha frente. Entrei em pânico, não sabia com que ser estava lidando.

Na sacola que eu carregava na cintura havia somente pedrinhas para meu estilingue, duas adagas, uma faca e uma coisa dada por meu cunhado (doido) no dia do meu aniversário de 14 anos, chamada de ‘’ Lightball’’.

Ao longo do caminho eu havia visto alguns tipos de rochas no canto da caverna. Procurei-as com um certo pânico, porém com cautela. Escondi-me atrás da primeira que encontrei e esperei um tempo para atacar o desconhecido.

‘’Não custa tentar..’’ – Sussurrei.

Peguei rapidamente o estilingue e ainda atrás da rocha posicionei a pedrinha para um tiro. "E agora? Para onde atirá-la se não consigo enxergar nada."

Ouvi passos que pareciam de gigante, o chão tremia. Dava pra saber que ele estava a minha esquerda, esperei ele continuar caminhando até ficar na minha frente.

‘’Certo! Bem onde eu queria.’’

Dei um pequeno suspiro e atirei.

Parecia que eu havia errado. O inimigo soube da minha localização, joguei o estilingue no chão e peguei minhas duas adagas e sai de onde estava escondida atacando o inimigo.

Bati com as duas, e mesmo assim nada. Senti um vapor quente atrás de mim,não senti uma vez. Esse vapor era constante.. parecia mais uma..respiração?!

Me afastei do inimigo correndo.
‘’E agora? O que eu faço? Não é um inimigo qualquer! Poderia ser..um dragão..? Não, sem chance, eles foram extintos! Meu pai mesmo disse isso..’’

‘’E além disso, esse Lightball que meu cunhado me deu? Ouvi boatos que ele é para combater dragões. Mas eu não sei usá-lo!’’

‘’ A única coisa que me disseram quando ele me foi entregue era que se eu o quisesse usar, deveria estar precisando muito e dizer uma certa palavra que.. droga! Logo agora eu tinha que esquecer!’’

Tentei correr para fugir da caverna, mas foi em vão, pois um círculo de fogo havia me cercado. Eu estava ficando sufocada, não conseguia respirar direito.

Peguei o Lightball em minha bolsa.

Era uma bola, o que poderia fazer com ela? ...o que..? Tenho que lembrar da palavra.! Tem haver com.. com.. luz!

‘’Tenho que me lembrar rápido, estou ficando sem ar..’’

– Shi..Shiro..- Sussurrei.

‘’Sim, essa é a palavra.’’

– Shiro!- Eu disse gritando com o fôlego que ainda me restava.
Uma esfera branca me envolveu e uma barreira de luz se formou entre mim e o inimigo. Eu o pude ver com clareza e ele também pode me ver. Sim, realmente ele era um dragão.

Não perdi tempo e corri para o mais longe que eu consegui.

Esse será o meu segredo. E não deixarei ninguém o descobrir..

....

– Em breve voltarei..e estarei preparada.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sinopse:















Annie é uma menina que pertence á uma família humilde do reino de Aralcana , que ao completar seus 16 anos decide sair de casa para arrumar emprego e assim poder ajudar sua família.
No dia de seu aniversário ela recebeu um presente especial que só agora tomou coragem para usá-lo. E é graças a esse presente que foi dado por seu cunhado, que ela começa a descobrir.. alguns seres digamos assim mágicos .
Ao longo do caminho ela percebe que está sendo seguida por uma menina de idade inferior a dela e se nostalgia com o nome da menina, Gabriella. Pois este é semelhante ao nome de sua irmãnzinha que havia sumido.
Ao descobrir os objetivos da menina, Annie se junta a ela na sua ''nova'' vida fora de casa. As duas fazem uma promessa de que conseguirão uma vida melhor, e entram para uma famosa guilda chamada de Acilegna.
Juntas irão participar de várias aventuras, encontrarão amigos e inimigos, descobrirão novos reinos e muito mais.